Intervenção do Coordenador Regional do PCP Açores
Jantar Comemorativo do 90º aniversário do PCP no Faial
Jantar Comemorativo do 90º aniversário do PCP no Faial
Caros Camaradas, amigos e amigas,
Celebramos hoje aqui não só o aniversário da mais antiga força política portuguesa que, com coerência e determinação, de há muito se bate em prol do nosso Povo.
Celebramos não só os 90 anos do Partido Comunista Português e a forma como a sua história se confunde com a própria história de Portugal. Dos tempos em que só os comunistas lutavam e resistiam, durante a longa noite do fascismo, em que estavam, sós mas com inquebrável determinação e coragem, na primeira linha da luta persistente pela liberdade; aos tempos de festejar e realizar por fim a liberdade de Abril, transformando, construindo, defendendo o sonho de um Portugal, moderno, desenvolvido e livre.
Celebramos não só a história da luta do nosso Povo contra a exploração e pelo direito a uma vida melhor. Lutas nas quais o PCP esteve sempre presente de corpo inteiro: Por melhores salários; Pelo salário mínimo; Pelo direito a férias; Pela protecção social na doença e no desemprego; Pela jornada de 40 horas – lutas de décadas e que ainda não acabaram, pois hoje são postas novamente em causa pelo vergonhoso Código do Trabalho do PS –; Pelo direito à protecção familiar e aos direitos de paternidade e maternidade; Pela livre organização dos trabalhadores; Por um sindicalismo de classe, forte e independente na defesa dos seus interesses. Lutas nas quais nos forjámos e que são hoje parte do nosso código genético de comunistas: Pela educação e pela saúde, universais e gratuitas; Pela habitação e pelo direito a uma vida digna; Pela paz, solidariedade e cooperação entre todos os povos do mundo.
Celebramos, caros camaradas, mais do que o Partido que está presente em cada terra, em cada vila, em cada ilha, em cada empresa. Sempre lá, onde está a exploração e a injustiça, lá estão os comunistas, resistindo, organizando, trazendo a esperança e transformando a esperança em força, força de mudar.
Celebramos não só aqueles que aqui, nos Açores sempre souberam, com coragem e abnegação enfrentar as forças mais reaccionárias e fazer ouvir a voz e a vontade do Povo das ilhas.
Celebramos e relembramos mais do que os tantos homens e mulheres que deram e dão o melhor de si mesmos em benefício de todos; As tantas vidas gastas na luta persistente – porque nós não lutamos só um dia – ou mesmo as que, de forma altruísta e generosa, fizeram o sacrifício supremo pela causa maior da liberdade.
Celebramos muito mais do que isto, camaradas, porque ao assinalarmos os 90 anos do PCP estamos, antes de mais, a celebrar o futuro que se abre à nossa frente.
Celebramos hoje aqui não só o aniversário da mais antiga força política portuguesa que, com coerência e determinação, de há muito se bate em prol do nosso Povo.
Celebramos não só os 90 anos do Partido Comunista Português e a forma como a sua história se confunde com a própria história de Portugal. Dos tempos em que só os comunistas lutavam e resistiam, durante a longa noite do fascismo, em que estavam, sós mas com inquebrável determinação e coragem, na primeira linha da luta persistente pela liberdade; aos tempos de festejar e realizar por fim a liberdade de Abril, transformando, construindo, defendendo o sonho de um Portugal, moderno, desenvolvido e livre.
Celebramos não só a história da luta do nosso Povo contra a exploração e pelo direito a uma vida melhor. Lutas nas quais o PCP esteve sempre presente de corpo inteiro: Por melhores salários; Pelo salário mínimo; Pelo direito a férias; Pela protecção social na doença e no desemprego; Pela jornada de 40 horas – lutas de décadas e que ainda não acabaram, pois hoje são postas novamente em causa pelo vergonhoso Código do Trabalho do PS –; Pelo direito à protecção familiar e aos direitos de paternidade e maternidade; Pela livre organização dos trabalhadores; Por um sindicalismo de classe, forte e independente na defesa dos seus interesses. Lutas nas quais nos forjámos e que são hoje parte do nosso código genético de comunistas: Pela educação e pela saúde, universais e gratuitas; Pela habitação e pelo direito a uma vida digna; Pela paz, solidariedade e cooperação entre todos os povos do mundo.
Celebramos, caros camaradas, mais do que o Partido que está presente em cada terra, em cada vila, em cada ilha, em cada empresa. Sempre lá, onde está a exploração e a injustiça, lá estão os comunistas, resistindo, organizando, trazendo a esperança e transformando a esperança em força, força de mudar.
Celebramos não só aqueles que aqui, nos Açores sempre souberam, com coragem e abnegação enfrentar as forças mais reaccionárias e fazer ouvir a voz e a vontade do Povo das ilhas.
Celebramos e relembramos mais do que os tantos homens e mulheres que deram e dão o melhor de si mesmos em benefício de todos; As tantas vidas gastas na luta persistente – porque nós não lutamos só um dia – ou mesmo as que, de forma altruísta e generosa, fizeram o sacrifício supremo pela causa maior da liberdade.
Celebramos muito mais do que isto, camaradas, porque ao assinalarmos os 90 anos do PCP estamos, antes de mais, a celebrar o futuro que se abre à nossa frente.
Camaradas, amigas e amigos,
Estes tempos difíceis que atravessamos são o fruto necessário e lógico da política do grande capital, da acumulação irracional da riqueza e da exploração dos povos de todos os continentes.
A nós, comunistas, esta crise não nos surpreende. Conhecemos os seus autores, os seus responsáveis, os seus mecanismos e, sobretudo, conhecemos bem as suas vítimas: os trabalhadores e o Povo.
Quando declarávamos que o país e mundo caminhavam para a uma situação insustentável: tínhamos razão.
Quando dizíamos que as contradições internas do capitalismo se agravavam de forma insanável: tínhamos razão.
Quando recusávamos a falácia dos que nos diziam que era o fim da História e que vivíamos no melhor dos mundos possíveis: tínhamos razão.
Quando denunciávamos que a brilhante modernidade que os nossos governantes proclamavam estava assente na exploração dos trabalhadores e na crescente miséria dos portugueses: tínhamos razão.
Não ficamos certamente contentes com esta crise, nem com o agravamento da exploração e miséria do nosso Povo, mas sabemos que não podia ter sido doutra forma.
Camaradas, amigas e amigos,
É preciso agora, sabermos transformar esta razão que temos em força de mudança.
Estes duros tempos que vivemos representam para nós, comunistas, uma oportunidade de mudar. Esse é o sentido que têm na história dos homens os períodos de crise. Tempos de derrubar o velho para erguer o novo, de demolir o bafiento passado e construir de cabeça levantada um novo futuro.
E essa oportunidade, camaradas, esse futuro é talvez a coisa mais importante que celebramos hoje, ao assinalarmos os 90 anos do nosso Partido:
Celebramos a força que temos: na nossa camaradagem, na unidade do nosso grande colectivo, na lucidez criadora da nossa teoria revolucionária, na coerência da nossa acção, na dignidade do nosso combate.
Celebramos o continuarmos firmes, unidos e resolutos nas lutas que aí vêm.
Nesta próxima grande batalha das eleições que se aproximam, camaradas, teremos, então, mais uma vez, o desafio de sabermos trazer a esperança ao nosso Povo, de lhe conseguirmos mostrar que há outro caminho e que os portugueses não estão condenados a fazer cada vez mais sacrifícios para engordar os do costume, que outra política é possível, necessária e urgente para assegurar o futuro.
Teremos, camaradas, de agarrar com todas as nossas forças a oportunidade que estas eleições representam: a oportunidade de crescer, de dar mais força à mudança que Portugal e os Açores precisam.
Para o esclarecimento, para a discussão, para fazer chegar a mensagem aos açorianos, teremos de ser todos a contribuir. Teremos de ser todos a participar. Teremos de ser todos a ajudar. Teremos de ser todos a organizar aquela que precisamos que seja, uma grande campanha, na qual assente um resultado que traga, por fim, as mudanças que precisamos. Depende de nós. De cada um de nós. Este é o desafio.
Será assim, camaradas, que verdadeiramente estaremos à altura dos nossos 90 anos de história. Será assim que daremos resposta ao desafio que nos colocam as muitas gerações de comunistas que vieram antes nós: continuando ainda com mais força, ainda com mais decisão esta luta:
Pela Justiça! Pela Liberdade! Pelo Socialismo! Pelo Comunismo!
Estes tempos difíceis que atravessamos são o fruto necessário e lógico da política do grande capital, da acumulação irracional da riqueza e da exploração dos povos de todos os continentes.
A nós, comunistas, esta crise não nos surpreende. Conhecemos os seus autores, os seus responsáveis, os seus mecanismos e, sobretudo, conhecemos bem as suas vítimas: os trabalhadores e o Povo.
Quando declarávamos que o país e mundo caminhavam para a uma situação insustentável: tínhamos razão.
Quando dizíamos que as contradições internas do capitalismo se agravavam de forma insanável: tínhamos razão.
Quando recusávamos a falácia dos que nos diziam que era o fim da História e que vivíamos no melhor dos mundos possíveis: tínhamos razão.
Quando denunciávamos que a brilhante modernidade que os nossos governantes proclamavam estava assente na exploração dos trabalhadores e na crescente miséria dos portugueses: tínhamos razão.
Não ficamos certamente contentes com esta crise, nem com o agravamento da exploração e miséria do nosso Povo, mas sabemos que não podia ter sido doutra forma.
Camaradas, amigas e amigos,
É preciso agora, sabermos transformar esta razão que temos em força de mudança.
Estes duros tempos que vivemos representam para nós, comunistas, uma oportunidade de mudar. Esse é o sentido que têm na história dos homens os períodos de crise. Tempos de derrubar o velho para erguer o novo, de demolir o bafiento passado e construir de cabeça levantada um novo futuro.
E essa oportunidade, camaradas, esse futuro é talvez a coisa mais importante que celebramos hoje, ao assinalarmos os 90 anos do nosso Partido:
Celebramos a força que temos: na nossa camaradagem, na unidade do nosso grande colectivo, na lucidez criadora da nossa teoria revolucionária, na coerência da nossa acção, na dignidade do nosso combate.
Celebramos o continuarmos firmes, unidos e resolutos nas lutas que aí vêm.
Nesta próxima grande batalha das eleições que se aproximam, camaradas, teremos, então, mais uma vez, o desafio de sabermos trazer a esperança ao nosso Povo, de lhe conseguirmos mostrar que há outro caminho e que os portugueses não estão condenados a fazer cada vez mais sacrifícios para engordar os do costume, que outra política é possível, necessária e urgente para assegurar o futuro.
Teremos, camaradas, de agarrar com todas as nossas forças a oportunidade que estas eleições representam: a oportunidade de crescer, de dar mais força à mudança que Portugal e os Açores precisam.
Para o esclarecimento, para a discussão, para fazer chegar a mensagem aos açorianos, teremos de ser todos a contribuir. Teremos de ser todos a participar. Teremos de ser todos a ajudar. Teremos de ser todos a organizar aquela que precisamos que seja, uma grande campanha, na qual assente um resultado que traga, por fim, as mudanças que precisamos. Depende de nós. De cada um de nós. Este é o desafio.
Será assim, camaradas, que verdadeiramente estaremos à altura dos nossos 90 anos de história. Será assim que daremos resposta ao desafio que nos colocam as muitas gerações de comunistas que vieram antes nós: continuando ainda com mais força, ainda com mais decisão esta luta:
Pela Justiça! Pela Liberdade! Pelo Socialismo! Pelo Comunismo!
Viva o PCP!
Viva a Região Autónoma dos Açores!
Viva Portugal!
Viva a Região Autónoma dos Açores!
Viva Portugal!
Horta, 26 de Março de 2011
O Coordenador Regional do PCP Açores,
Aníbal C. Pires
Aníbal C. Pires
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